
Desta vez, esta última ex-novamente, ela se foi para não mais voltar nunca d’outra vez. E não voltou nem para de onde veio quando veio lá esperar, cansar e se ir, por duas vezes. Não, ela não voltou para de onde veio. Sumiu. Disto ele soube, depois, agorinha tem umas horas - contaram. Soube e não foi. Ficou sem ir saber mais - o mais que ela fez querer ele fosse saber e ficasse sabendo. Dela? Não se sabia, ninguém. Dele? Lá, parado, dizem, para sempre estaqueado mesmo, no sentido à vera, pois Vera veio e apareceu há pouco, pouquinho mesmo, tem meia hora para ele lá; ele que não foi e nem precisou, pois ela veio. Só que veio só. Só do mundo este nosso Só apartada do vivo estado, trazendo marcas ainda roxas das rochas e o sangue escorrido escorrendo ainda em quantidade tal que ele não teve outra saída a não ser ao ver pular correndo de dela medo. Pulou, do dele quarto no andar segundo. Caiu vindo a falecer de estaca espeto fincada antes só no chão e agora também nele. Embaixo da janela, contam ainda vendo os que têm olhos de ver coisas estas estranhas, ela passa ele fica, ela vai ele fica, ela some ele fica embaixo da janela, estaqueado, estancado, de zóio arregalado parecendo ver Vera indo, indo, indo e sumindo.
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