domingo, 5 de outubro de 2008

Tanto que tanto tantas e tantos tarantelam que no entorno tentam tertúlias tortas. Macaquices saltitantes e contentes de dentes enfileirados a marchar de uns para os outros, escapando pelos cantos alongados das bocas/lábios esticados para cima. Pulam e sacolejam, serpenteiam e ondulam bundas, pintos, cus e xoxotas encharcados de hormônios, suores e certos tais inchaços. Tantos e tantas com tantos e tantas e tantos com tantos e tantas com tantas e tantos com todos e todos com tantos. Tantãs e Tantonas de sobrenomes apagados pelo pó nuvem por entre as barrigas das pernas e coxas das coxas – pó de pirlimpimpim atiça línguas entre bocas adentro das umidades nas baixas dobras e pregas com viscosidades salivares receptáculos de navegantes gostos e sabores doces acres alcoólicos salgados a excitar papilas gustantes engendradoras de também outras intumescências famintas de fome visitadora de internos escuros e ocos onde noite sempre é, noite que acolhe gesta parturía uivos lanhos gemidos agonias jatos e jorros que por fim no alívio baixam o pó pir pó lim pó pim tilintinpimpim feito como e tal qual agudinhos e pacificantes de sobre o berço sons objetos que se rebatem balançantes orquestrando o sossego de quase todos os tantos e tantas tantãs e tantonas de cujos buracos auriculares se ausenciaram em tocaia tarantelas e tertúlias de futuras sempre as mesmas.

Nenhum comentário: