quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Ai que frio que me dá quando está frio, o que não acontece quando está calor, pois então, sinto calor. Calor e Frio, Carlo e Fior, eles são amantes, dizem, um é quente e outro e gelado, não na convivência entre eles, mas na temperatura pessoal, digo, cada um com cada um, entende? Pois bem que o frio e o calor, feito Carlo e Fior, são a quintessência possível na estada neste plano terrestre cósmico universal de tantas e tantas vidas e encarnações, dizem. Alias, tem sido assim sempre e até quando não se sabe será. O que se sabe e sei é que está Fior e está Carlo, cada um quando o um deles é e está, se bem que esta coisa de ser e estar verbo não verbaliza e é nada a não ser uma forma de dizer, comunicar, transmitir o que se sente de calor ou frio ou mornices que são as infinitas variações possíveis entre o calor e o frio na convivência relacional entre Carlo e Fior. A bem da verdade é bom falar a verdade: não há calor e frio como pontas extremas, mesmo porque se houvesse, Fior e Carlo não estariam aqui bem como eu com este frio escrevendo estas asneiras só possíveis devido ao frio presente e ao calor sonhado e desejado que quando vem também é reclamado não no sentido de reclamar que venha, mas reclamar que está demais. É assim por estas bandas de aqui, e assim continua sendo continuamente, como este frio que não muda de temperatura e como Carlo e Fior que vivem esquentando e esfriando um ao outro. Entende?

Nenhum comentário: