domingo, 26 de outubro de 2008

ENTENDER SER PRECISO NÃO SER PRECISO ENTENDER



Do peito, Amigo, sem calculo intenção, exige deste aqui exigir-se texto palavras umas atrás das outras - fila seqüência encordoamento teia trama luz sobre seculares não-entendis acusatórios:

Entre há entre entender/não entender. Reside mora habita aí parar respirar olhar ficar - liberdade “põe” ética, descoberta poética de um ou mais possíveis, dantes não entendido por e devido o tal entender ter que, e de. Dar trabalho se por ao trabalho trabalhar atenção intenção permissão – a auto - ato de quedar diante do diante. Silenciar entender-não-entender. Fim a que apenas o apreender dê a si a compreensão adiante mais após além abismo Dionísio, o Louco. Depois do vivido? O entender que engendre a ordem que, por si e per se, ordena a desordem! O “vai e vem sem fim” filme ficção literatura invenção esgar fatia visível apenas parte do mais e mais articulador de vidas almas esquecidas de si – as próprias que em pequenos barcos salva-vidas guetos imperativos de entendimentos e imperadores de territórios, tempo o todo, medrosos por ausência vazio do exercício exército inteligência não medida não pesada não estática estatística âncora fincada no lamaçal lamacento lamentoso eterno lamento de ser preciso entender o não preciso, o impreciso. Tudo como se o raciocinar fosse linear linha reta, como se sobre mapas o passo-a-passo lei fosse, como se no mundo tudo de pronto fosse legível, como se estanque fosse a loucura entre grades, como se o amor cristaleira fosse de bibelôs. Como se a alma fosse mero detalhe e a vida, fedentina fossa.

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