sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

LARGARTAR


Então que se dê a súmula do que em fase de ida já está – digamos que indo para o passado (isto lido pela dramaturgia do intelecto pois o passado já é e constantemente assim se faz fez fará – eu imagino...
Bem vamos ao caso que se deu ao longo de um dia que foi na real idade uma hora se bem que podemos dizer acontecido em um minuto que alguns dirão um segundo - e assim por diante até derivarmos e conjugarmos eternidade (o que no mesmo dá):
Ela passa lenta e a um passo de um tal serpenteante caminho de pedras artísticamente firmadas colocadas fincadas em terra socada.
Lenta e ao largo – fora do alcance do olhar comum (habituado a se manter fixado no fim do caminho) passa
Deu-se assim bem assim sem ninguém ver a não ser (sabe-se lá talvez quem sabe) o ser que chamam Deus e em quem sequer imagina ela pensar existir - estar ali - feito observador de olhos direcionais e quiçá sobre ela particularmente agudos
Passa como desde sempre fazem iniciando lá na larva até a imaginação dos do caminho de pedras artisticamente colocadas ver que do invólucro saiu - aí então (verão que) voará - o que se dará da mesma forma como em qualquer seguir segundo a visão dos de passos sobre as artísticamente colocadas pedras do caminho
Ela é ela e lá está a passar - segue (ondulando voando) ausenciada dos artísticizados caminhozinhos que flutuar parecem sobre socada terra seja lá de que cor seja ou tenha sido
Ela passa

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