Ele, hehe, auto-fez os retratos e enviou. Eu vi e adorei. Pesquei, lá de trás, NATURE BOY. Pronto! Dedicado à ele, o Cezar, o Altai, artista do caralho!, amigo de longa data, parceiro ÃO e “BICHO DA MESMA SENDA”.
sábado, 29 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
OLHANTE
sábado e domingo mistura de tudo que se pode imaginar quando sentados em alguma praça passamos a vida a olhar com olhos de quem olha e de quem não passa assim meio entre separado apartado distante alienado - alienação ação de alienar alien ali em ação - pára-quedas cai e não desce corpo desce e não cai avião passa na praça desfigurada de tanto passar passantes cair pára-quedas descer sem olhar o olhar o dos olhantes os olhos passantes os desfilantes corpos os alijados os ali aleijados os de sem reais olhos os de olhar com olhos de quem não olha o olhar de olhos que olham alguma praça sentados quando se pode imaginar tudo que mistura de domingo e sábado
sábado, 22 de novembro de 2008
FRUTO MADURO
Espero o sinal desconhecido.
Maduro, balanço.
Uma já não me quer
Enquanto a outra me fita.
A queda é inevitável
(eu sei).
Uns apodrecem aqui
enquanto outros ali
A não ser
alguém passe
colha
coma
digira
evacue lá
Lá é o lugar da semente
onde a reta continua
infinitamente.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
FFFFFFFFFFF...
pontos muitos multitudes
multidões ponticulares
partes juntas de pontinhos
vejam só, que grudadinhos!
sopro sopra curva lá
sopra aqui sopro acolá
‘té que curva linha dança
vejam só que danadinhos
os pontinhos, olhem lá!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
LÁGRIMAS NEGRAS
Negro. Maciez sedosa. Branco e chocolate.
Camiseta e pele. Ombro à mostra. Andar trôpego.
Olhar lento sob pálpebras a quase fechar.
Alto, longo, líneo – elegância aquele ombro à mostra.
Talvez tristeza ou repulsa à quem veja e pense.
Nele: doçura bêbada com a qual cruzei.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
BEM ADIR BEM IZAURA
Inteira juntos Seu Adir e Dona Izaura uma vida. Inteira a vida junto deles e deles inteiramente juntos tantos outros e outras e momentos fatos vida. Loucos malucos doidinhos lelés pancadas e etecétera e tal, pois não há neles resquícios sobras arestas de desamor desrespeito desafeto – tudo sempre foi mais, muito mais e sempre prontos para o riso harmonia festa alegria astral sabedoria. E isto tudo tendo tudo o que todos têm de aquilo que chamamos de merdas, um saco, chatices, dissabores, decepções, barras-pesadas e assim por diante, se bem que para eles, no adiante só seguir ir ver conhecer resolver aprender viver viver viver e... e... e... Digam-me se doidos não são? Sim ou não? Eu digo sim! Doidos de vida e de amor, amor do bão, daquele que não teme o se dar o se misturar o se amalgamar em nobre metal preciosa pedra curativa e curadora fazedora de arte obra em vida. Ele Adir e ela Izaura. Eles nortes portos azimutes vetores flechas de cupido querido queridos meus nossos Dona Izaura e Seu Adir – hehehehehe, adoro assim chamá-los clamá-los orá-los bendizê-los e neles assim me espelhar tal qual se faz frente diante amados ídolos – eles meus de ternuras plenos posto que animados pela vida sempre agora.
domingo, 9 de novembro de 2008
DANI UMPI E ADRIAN SOIZA em DRAMÁTICA
Anticipan su disco “DRAMÁTICA”
EL CUBO - martes, 11 de noviembre - 21:00 - Zelaya 3053 (entre Anchorena y Jean Jaures - Abasto)
De este modo canciones de Raffaella Carrá se vuelven chacareras, cumbias villeras mutan en elegantes bossa nova y ritmos folklóricos de visten de funk. Una ensalada donde el principal aderezo es el agrio encanto del desamor y que incluye a Camilo Sesto, El Otro Yo, Yuri, Redonditos de Ricota, Valeria Lynch, Ace of Base, Nestor en Bloque y Fun People, entre otros, pasando del uno al otro como si tal cosa.
Sofisticado y freak.
Solemne y risueño.
Las penas de amor con sus más brillantes lágrimas.
http://www.myspace.com/dramaticamusical
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
QUE “LA VIE” SEJA “EN ROSE”
terça-feira, 4 de novembro de 2008
VICE-VERSA
Que os senhores e senhoras não se precipitem pela cabeça a murmurar conclusões, pois há que se cautela ter, ainda mais no caso este em particular onde a solução da feiúra em vida pode sussurrar sugestões de beleza em morte. Se bem que perto disto estamos, penso, pois o fim da história, esta, ainda não sei – sequer sua trama. Mas, sigo e escrevo que foi assim, de repente, do dia para a noite – e o foi, posto que dormiu feio e acordou belo.
A janela? No sonho! Através dela, em desespero, jogou-se, vindo em lágrimas do diante do espelho – o que se deu em menos de seis segundos. Sim! Rápido assim! Vejam: o espelho está ao lado da janela e o andar é o sétimo: parará, pirirí, pum, pá estatelado está. Tudo consumado estava, no sonho, ao menos até esta parte da história, desta onde acordou belo, muito belo, belo mesmo – irreconhecível.
Perguntavam todos a todos: Sabe quem é aquele? Todos respondiam: Não! E todos, ainda estupefatos, diziam em tom de glória e horror: E ele, sim, ele, aquele feio, muito feio, feio mesmo! Todos e todos burburinharam em quase histeria até que ele, sim, ele, o ex-feio atualmente belo resolveu revelar que não sabia como aquilo se havia dado; e contava, contava, à exaustão, a história do tal sonho, e que acordara assim belo, muito belo. E a cada nova repetição, todos exclamavam: Belo mesmo!!!
Este leva e trás, diz-que-me-diz, falatório, zum-zum-zum, durou para mais de quase um ano, ou seja, quase dois. Enquanto ralentavam os comentário, aceleravam-se as pesquisas científicas. O mundo estudou o ocorrido. E ele, assim como outros tantos feito uma onda efeito cascata dominó, cada vez mais belo, muito belo, belo mesmo.
Hoje, já se sabe que mistérios não há nesta história. Hoje, já sabemos que coisas estas são normais, banais, corriqueiras mesmo. Não é? Hoje, dormir feio e acordar belo é o que há de mais elementar. Hoje, o problema questão senão está em decifrarmos o terrível dormir belo e acordar feio. Hoje, pasmem, quase ninguém quer dormir. Hoje grassa o medo em noites abismos infernais.
Pois é, vejam só como tudo ficou! Mas, pois sempre há um mas (e ainda bem), pasmem novamente os senhores e senhoras: Nós, eu e ele, aquele, o ex-feio, o já desde há muito falecido belo, reencarnamos! Sim, e com consciência o fizemos – coisas destes novos surpreendentes tempos. Hoje? Cada um de nós causa provoca atiça horror e idolatria, tal como ele àqueles tempos. E isto por questão não fazermos quanto ao vice ou versa; por dormirmos mesmo assim, sendo feio, muito feio, feio mesmo ou belo, muito belo, belo mesmo. Vejam só, senhoras e senhores, a que termo chegou a história.
Bons sonhos à todos!