sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sempre que aqui venho rebrota em mim a sensação de que a noiva da cidade esta à solta pelos bosques vizinhos da paróquia de um deus menor e mais poderoso posto que menor.
Nunca soube de nada mais fascinante do que a existência dos ursos brancos, brancos, brancos como uma noiva livre pelas variações cromáticas do puro branco.Por vezes me salta ao olhar fremitando o coração uma nuvem, também branca, branca, branca feito campo de algodão e noiva, noiva do céu azuis que assim o é apenas para revelar sua nuvem noiva a se entreter, deliciar e flanar testemunhando o urso branco e a virgem pelos bosque a correr em fuga, para longe, muito longe da mancha prometida que entristecerá o céu, o bosque e a cidade cheia de noivos nada brancos mas de belos pincéis multicoloridos nas mão, nos pés, nas línguas e por entre as pernas quase sempre cabeludas.